Me diz!
Por que não a meu quinhão?
E esta voz no vento...
Me amava?
Me chamava?
E esta lágrima fugidia
Era minha?
...Teu verso toda vida foi forquilha
E eu no meio,tão tonta...
Corria por tantos pontos
Sentava à beira ,na soleira
Buscava achar sementes ou flores
Ouvia sons inexistentes
Mas no fundo sabia ...
Por que não permaneceu?
E o beijo,
Morreu?
Partiu na asa do vento que chamou?
Passou?
Me diz!
Me diz!
Não,não diz...Adivinha!
A voz sempre foi minha
Muda
Louca
Nada mais do que minha...
Sem vento,imóvel ...
Sozinha...
*Deixo aqui o link de uma página da escrivaninha da querida Luamor,esta luz feita de amor que tão amorosamente imerecidamente me homenageou.
Muitíssimo obrigada irmã!
O Deus que habita em ti saúda o Deus que habita em mim...
http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/4192148