Abadia Abandonada

O silêncio escuro da abadia

Feições estranhas pode ocultar

Quando um velho monge trazia

Um candelabro pra por sobre o altar,

E o brilho taciturno da vela

Tentava em vão desfazer

A escuridão perpétua da capela

Sem que se pudesse perceber,

Algo de maligno ali rondava

Fazendo calafrios emergirem

E o homem que rezava

Viu suas forças sumirem,

Quando um clarão relampejou

E o breu foi enfim contido

O abade de repente acordou

Sem perceber que havia dormido,

A tempo de poder salvar

O lugar que corria perigo

Por ter começado a queimar

Da vela que levava consigo.

Aleixo Prístino
Enviado por Aleixo Prístino em 14/03/2013
Código do texto: T4187362
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