Abadia Abandonada
O silêncio escuro da abadia
Feições estranhas pode ocultar
Quando um velho monge trazia
Um candelabro pra por sobre o altar,
E o brilho taciturno da vela
Tentava em vão desfazer
A escuridão perpétua da capela
Sem que se pudesse perceber,
Algo de maligno ali rondava
Fazendo calafrios emergirem
E o homem que rezava
Viu suas forças sumirem,
Quando um clarão relampejou
E o breu foi enfim contido
O abade de repente acordou
Sem perceber que havia dormido,
A tempo de poder salvar
O lugar que corria perigo
Por ter começado a queimar
Da vela que levava consigo.