Concludente
Deixo-me como um rio,
que corre sem conflitos,
e arrasta ramos, sem atritos,
apenas sendo passagem...
Passo por tendas distantes,
ébrias aldeias,
amores inflamantes
de elegias e veias.
Mas não enrouqueço a voz.
Sou alma em busca do sol
navegando pelas entranhas
de noites e dias.
Água em angústia de foz
ansiando eternidades,
epifanias.
(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)