Quando da (in)questionável leveza do ser
Sensação de voo livre, "corpore (leve) (in)sano"...
(Um sonho? Um equivocado devaneio?)
Deliciosas inquietações n’alma, avassalantes
Necessidades prementes, num cerne a pedir:
Vislumbre d’olhos, num sorriso de felicidade,
Espelho de um sentir emerso em faces, ou,
Desfecho em ápice, num momento infugaz...
... E lá se vai sangue ateado em danças, à veia
Larva a queimar caminho afora: sublimação
Um aquecer de sentires, fornalha de quereres
Achegar-se de momentos, quimeras, vida pura
Uma verve a associar, mansa, cada fragmento
Para finalmente achar-se, no aqui, a felicidade.
(É assim a sensação... ou o é esse querer?
Um ou outro não se sabe... mas se vive a pretensão.)