NO MEU POEMA
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira em céu aberto
Janela debruçada para a vida
No meu poema...
Existe o prazer calado lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo
Existe à noite
O riso e a voz refletida à luz do dia
A festa de todos os anjos
O cansaço do corpo despede-se de mim
Estou deitada em cama quente
Por que penso em você, penso, repenso...
Você se faz presente
Ah, Senhora do alento!
Existe um céu, com estrelas e lua
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, e a luta de quem caem ou que resiste
Que vence ou adormece antes da luta
No meu poema...
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor, mas não recito
E os sonhos inquietos de quem sabe se doar, desejar e gostar
Viver intensamente uma paixão!
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
Com toda prosa, exibe suas conchas que o mar ofertou
Olho a gaivota que voa e sobre a onda sobrevoa
Existe o mar
E um barco assoprado a todo pano
E nós dois, ali navegando na nossa paixão
Queimando pelos desejos, todo oceano
Há, eu e você, unidos para sempre
Existe a esperança acessa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa, mas eu não deixo
E um
No meu poema...
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira em céu aberto
Janela debruçada para a vida
No meu poema...
Existe o prazer calado lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo
Existe à noite
O riso e a voz refletida à luz do dia
A festa de todos os anjos
O cansaço do corpo despede-se de mim
Estou deitada em cama quente
Por que penso em você, penso, repenso...
Você se faz presente
Ah, Senhora do alento!
Existe um céu, com estrelas e lua
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, e a luta de quem caem ou que resiste
Que vence ou adormece antes da luta
No meu poema...
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor, mas não recito
E os sonhos inquietos de quem sabe se doar, desejar e gostar
Viver intensamente uma paixão!
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
Com toda prosa, exibe suas conchas que o mar ofertou
Olho a gaivota que voa e sobre a onda sobrevoa
Existe o mar
E um barco assoprado a todo pano
E nós dois, ali navegando na nossa paixão
Queimando pelos desejos, todo oceano
Há, eu e você, unidos para sempre
Existe a esperança acessa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa, mas eu não deixo
E um
No meu poema...