...E Um Dia...
E um dia, aquela voz que sussurrava na neblina
Durante os meus sonhos, quando eu sumia,
(E que imaginei, um dia, tornar-se-ia visível)
Desapareceu de vez...
A neblina se desfez,
E depois, não era nada,
Não havia nada,
Não era ninguém...
Acordei.
E por mais que eu a chamasse,
E por mais que eu chorasse,
Nunca mais ela voltou...
Fruto da imaginação?...
Foi só um sonho, então?...
Quero dormir novamente,
Para achar aquele caminho
Por onde eu pensei ter perdido
Toda a razão e o sentido!
E um dia, quem sabe, um dia,
Ouvir novamente aquela voz,
Sussurrando em meu ouvido,
Me dizendo que eu existo...