Luta contra ninguém
Eu preciso falar, mas não sei o que,
Para poder me explicar a ninguém...
Nem eu mesma entendo o porquê,
Da agonia de querer o que não vem.
A idade prega peças tão horríveis
E a gente nem consegue se safar!
Tenta falar palavras impossíveis
Que quem ouve, tem que perguntar.
O meu nome, não sei mais, acho que não...
E para eu poder falar com o ninguém,
É preciso que ele exista... Que confusão!
Também, tratá-lo como se fosse alguém.
O que será, não me lembro, que nunca virá?
Será esse meu pobre pensamento crasso?
E se um dia eu me lembrar, e aí, como será?
Entenderei que ninguém me leva pelo braço?
Eu preciso falar, mas não sei o que,
Para poder me explicar a ninguém...
Nem eu mesma entendo o porquê,
Da agonia de querer o que não vem.
A idade prega peças tão horríveis
E a gente nem consegue se safar!
Tenta falar palavras impossíveis
Que quem ouve, tem que perguntar.
O meu nome, não sei mais, acho que não...
E para eu poder falar com o ninguém,
É preciso que ele exista... Que confusão!
Também, tratá-lo como se fosse alguém.
O que será, não me lembro, que nunca virá?
Será esse meu pobre pensamento crasso?
E se um dia eu me lembrar, e aí, como será?
Entenderei que ninguém me leva pelo braço?