Imagem extraida do Google
Entre as tramas do tempo
... Se parado ficasse
pra ver quanto dói
um espinho...
se ficasse assim
ao meu lado enquanto
caída, cuidando
pra que nada me doesse...
se parado ficasse e
tratasse os ferimentos...
não dosaria remédios
em colheradas de dias...
se fosse assim,
o momento aleijado
andaria com única gota...
a passo que alivia minha
dor à conta-gota e, nesses
segundos, se entretém
a tecer fios tramando
vácuos.
A passo que tropeço nas horas
infindas e de mãos postas
rogo que solte
as engrenagens do relógio.
... e se quando vem a cura,
se dispara a andar pra não
ver alegria caminhar...
Quando assim, corre acelerado
sem travas no ponteiro
que possam te segurar.
... Se parado ficasse
pra ver quanto dói
um espinho...
se ficasse assim
ao meu lado enquanto
caída, cuidando
pra que nada me doesse...
se parado ficasse e
tratasse os ferimentos...
não dosaria remédios
em colheradas de dias...
se fosse assim,
o momento aleijado
andaria com única gota...
a passo que alivia minha
dor à conta-gota e, nesses
segundos, se entretém
a tecer fios tramando
vácuos.
A passo que tropeço nas horas
infindas e de mãos postas
rogo que solte
as engrenagens do relógio.
... e se quando vem a cura,
se dispara a andar pra não
ver alegria caminhar...
Quando assim, corre acelerado
sem travas no ponteiro
que possam te segurar.