RESTOS DE ESPERANÇA
Na varanda de meus olhos
repousa uma esperança
cansada, maltratada,
quase mutilada...
Traz na face as marcas
de uma longa caminhada
No peito,novelos já gastos...
são fios de uma saudade
do que ficou na estrada
Sonhos nunca vividos,
ilusões desfiguradas
tropeços,dores,amores,
lembranças amareladas...
Vestida de trapos e medos,
como se fosse uma mortalha
balança os seus temores
numa velha cadeira de palha...
Através de grossas
lentes, sujas e embaçadas,
vislumbra o horizonte
para além da passarada...
E quando o breu desponta
no palco da noite estrelada,
o vento sopra uma canção
nas cordas enluaradas
Sinos dobram ao longe
acordes de anunciação...
Ecoa uma débil certeza
Que o sol sempre desperta
No rastro da madrugada
Na varanda de meus olhos
repousa uma esperança
cansada, maltratada,
quase mutilada...
Traz na face as marcas
de uma longa caminhada
No peito,novelos já gastos...
são fios de uma saudade
do que ficou na estrada
Sonhos nunca vividos,
ilusões desfiguradas
tropeços,dores,amores,
lembranças amareladas...
Vestida de trapos e medos,
como se fosse uma mortalha
balança os seus temores
numa velha cadeira de palha...
Através de grossas
lentes, sujas e embaçadas,
vislumbra o horizonte
para além da passarada...
E quando o breu desponta
no palco da noite estrelada,
o vento sopra uma canção
nas cordas enluaradas
Sinos dobram ao longe
acordes de anunciação...
Ecoa uma débil certeza
Que o sol sempre desperta
No rastro da madrugada