Diabinho sem vergonha
Diabinho sem vergonha
Alma por vezes desarmada se agrilhoa no escuro
da madrugada.
Demônio me afoga dormindo rindo da minha vida
desgraçada.
Quase me pega, mas eu esquivo a corrente se arrebenta
do nada.
Quase um apego na minha vida mal vivida com uma
doce risada.
Busco o sono, mal adormeço e me endureço, grito com
voz abafada.
Quero fazer exercício de dia longe da força tenebrosa
desarrumada.
Fico forte por fora, mas a besta demora ir pra casa
assombrada.
Sou intenso e tenho fé inabalada, é desses que ele quer
pra fada.
A safada é dona da morte, pega as cafifentas e as já
sorteadas.
Ainda bem que despertei e pulei do leito sem ela
desmistificada.
O NOVO POETA. (W.Marques).