Quem pode? II
Meu raciocínio, é lógico,
Esquisito, turvo e estranho.
Pensamento desgarrado,
As idéas, desse tamanho.
Vejo coisas que não são,
Sei de coisas que não acredito,
Lá fora, tudo é calculável,
Cá dentro, mora um infinito.
Sendas longas, estreitas,
Salvação, mentes perdidas,
Sonhos dizimados pela fé
Arrastam almas já sem vida.
De camarote, sem graça,
A gente ri do que pode.
Porque, quem pode, pode,
Quem não pode,
Até no pouco que pode,
Se sacode, depois se...Phode.