Quem pode? II

Meu raciocínio, é lógico,

Esquisito, turvo e estranho.

Pensamento desgarrado,

As idéas, desse tamanho.

Vejo coisas que não são,

Sei de coisas que não acredito,

Lá fora, tudo é calculável,

Cá dentro, mora um infinito.

Sendas longas, estreitas,

Salvação, mentes perdidas,

Sonhos dizimados pela fé

Arrastam almas já sem vida.

De camarote, sem graça,

A gente ri do que pode.

Porque, quem pode, pode,

Quem não pode,

Até no pouco que pode,

Se sacode, depois se...Phode.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 02/02/2013
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