DILÚCULO
Desacolchetados e remidos corpos descentes,
Meio aos recentes dúbios, cernes presentes...
Olhares mudos... Retrativos e concernentes,
Solidários, solitários, Calados e descontentes!
Elementares disparates por entre as pálpebras,
Iluminuras que se deparam na imensidão...
Crepúsculos sem fronteiras... Alucinação,
Mortiços viageiros... Além da imaginação!
Temerários... Abordados tecem suas trilhas,
Obras sem construção, ousados figurantes...
Confrontados, sofismados e sem atenuantes,
Despidos das verdejantes cores, nem brilhas!
Desatrelados dos consecutivos fadários,
Acoplam-se ao empíreo de colorido azul...
Serenos e compassíveis... Fidos lendários
Ao livramento do espírito de recesso nu!
Autor: Valter Pio dos santos
Jan-2013