Resiliente
No surto, no trauma do agora
a emoção te desemboca
história que se deforma...
Retornas, reeditar teus passos!
A motriz que
emerge da adversidade
gira a engrenagem
no moinho da tempestade.
Engoles as memórias!
Os sonhos transmutam
e o beijo das intempéries
deposita a alegria dos trovões
nos veios do desencanto.
Mergulhados, meus olhos...
nos glóbulos atemporais
dos teus descaminhos!