Resiliente

No surto, no trauma do agora

a emoção te desemboca

história que se deforma...

Retornas, reeditar teus passos!

A motriz que

emerge da adversidade

gira a engrenagem

no moinho da tempestade.

Engoles as memórias!

Os sonhos transmutam

e o beijo das intempéries

deposita a alegria dos trovões

nos veios do desencanto.

Mergulhados, meus olhos...

nos glóbulos atemporais

dos teus descaminhos!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 23/01/2013
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T4100668
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