No ar
Esta promessa indecifrável no ar
Essas remessas de esperança
Esse vazio que ora teima em voltar
Ou um entusiasmo de criança
São enunciados quem sabe
Um emaranhado de utopias
Uma pedra bruta que alguém ache
Que escondida ali jazia
Certezas que nos fazem continuar
Como a terra pelo espaço
Decidir mais quando que onde pisar
Se arriscando a cada passo
Os fluídos que acompanhem
Os chacras que desfaçam
Os núcleos dos que ganhem
Sejam os que não fracassem