Da fechadura escorre luz...
Deitada no tempo, cerrada ao som
Afagada, aguada... a lembrança perdura!
Captura o poro do instante ceifado
no olhar daquele horizonte
E aberta ao calor...
a engrenagem alinha-se
no espaço entre as frestas
subverte o intervalo... de um beijo
E range no giro da chave
ao deslize do tato que sabe
da gota aliviada, memorizada
pelo desejo inocente, apressado...
que envolve o saber!