A LIBERDADE DO POETA
Vou fugir do meu estilo
Fazer aquilo que sempre quis
Vou distorcer minha escrita
Fugir da desdita tentar ser feliz
Vou me arriscar na beira do abismo
Deixar o comodismo, aventurar.
Vou baixar a cabeça, diante do erro.
Mas não irá ao meu enterro
Quem torcer pelo meu fracasso
Já não me apego na linha da rima
Dei a volta por cima quebrei a corrente
Encontrei a vertente da nova poesia.