o mantra do chamado
No caminho para os vales do pensar
As neblinas me ocultaram os tormentos...
Entre montes verdejantes junto ao mar
Abraçou-me o frescor de nobres ventos.
Meu corpo eriçava excitação
Bordava com o meio sintonias
Espalhando-me em tamanha vastidão
Provei daquelas terras mais ilustre das magias
Seus ares sussurravam versos sábios
Mas todos carregados de hedonismo
Na terra onde o pão se faz brotar
E tudo se corteja em sincronismo
Viajei sem tempo e sem certeza
Sem lógica, verdade ou razão
Pois tudo transbordava sutileza
Na terra da sagrada abstração
Lá se agrega os outrora fragmentados
Pensadores, filósofos, sofredores
Os tidos vagabundos desajustados
Almas de artes, canções e amores...
As almas de lá partem para o Vale
Vão-se d’outro plano de bom grado
Rumando para os seios da incerteza
Caminham sob o mantra do chamado