o mantra do chamado

No caminho para os vales do pensar

As neblinas me ocultaram os tormentos...

Entre montes verdejantes junto ao mar

Abraçou-me o frescor de nobres ventos.

Meu corpo eriçava excitação

Bordava com o meio sintonias

Espalhando-me em tamanha vastidão

Provei daquelas terras mais ilustre das magias

Seus ares sussurravam versos sábios

Mas todos carregados de hedonismo

Na terra onde o pão se faz brotar

E tudo se corteja em sincronismo

Viajei sem tempo e sem certeza

Sem lógica, verdade ou razão

Pois tudo transbordava sutileza

Na terra da sagrada abstração

Lá se agrega os outrora fragmentados

Pensadores, filósofos, sofredores

Os tidos vagabundos desajustados

Almas de artes, canções e amores...

As almas de lá partem para o Vale

Vão-se d’outro plano de bom grado

Rumando para os seios da incerteza

Caminham sob o mantra do chamado

Kevin Barden
Enviado por Kevin Barden em 17/01/2013
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