Um demasiado condescendente de mim
Senti-me por muitas vezes como sulcado em cores..
Em cores sem nitidez, em enunciação do pensamento
ou em preto e branco com cicatrizes do meu
adorado princípio...despiciente de mansidão.
Meu príncipio não tem ordem, provoca a prevalência absoluta do sonho,
do instinto do desejo, despreza toda lógica em um mundo do progresso
positivo, é humano, não tem padrão.
Renega apenas atos insconscientes e incoerentes.
Assim tornei-me um demasiado condescendente de mim em algum arrabalde de cá, aceitar-me para enxergar além.
Por alguma figura ou motivo depreciativo de viver, eu me confundia no passado.
Se você me entender, saibas que vos terei como relíquia, um relicário.
Fui apelido da descrença de um talento aprisionado e apartado
de minha identidade.
E agora meu peito vive em uma sublevação, difícil de esconder.
Arrebenta meu ser, sou feliz, em força de um coração fênix, de um sol.
Em acepção do pensamento, volto-me a aúra-masda das recordações
e revivo sentimentos nobres divinos, com o desejo de resgatá-los.
Só preciso de um cálice de kairos e liberdade por agora.
Caro a mim, Fillipy Xavier.