Ciranda de poeta.
Em meio a este mar de palavras
Busquei aquela onda incerta
Foram tantas braçadas
Neste horizonte azul que me cerca
Nadei, acho que até voei
Era céu, era mar
Eu não sei, só sei que afoguei
Meu sonho de viver,
Meu sonho de amar
Agora estou girando, boiando
Numa ciranda que liberta
E o corpo sem pressa vai divagando
O pensamento do poeta...