Ciranda de poeta.

Em meio a este mar de palavras

Busquei aquela onda incerta

Foram tantas braçadas

Neste horizonte azul que me cerca

Nadei, acho que até voei

Era céu, era mar

Eu não sei, só sei que afoguei

Meu sonho de viver,

Meu sonho de amar

Agora estou girando, boiando

Numa ciranda que liberta

E o corpo sem pressa vai divagando

O pensamento do poeta...

Ademir Olivetto
Enviado por Ademir Olivetto em 10/03/2007
Reeditado em 07/03/2010
Código do texto: T407456
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