Sepultura

Poços de escuridão

Traços luzentes projetando o paraíso

Revolta e desejo fundindo-se em razão

Sombria realidade devolvida ao abismo

O silêncio que tanto atormenta

Refletindo no infinito vácuo

Segredos de um universo vaporoso e denso

Em vida, frágil carne, quanto orgulho ostenta!

Vil tecido apenas, abrindo-se ao toque do tempo

O sibilo de incerto destino a esperar

Tal qual brilho do diamante a cintilar

O inacessível perdendo-se na poeira

Outrora arena de paixões, hoje ornato de telúricas olheiras

Isaque
Enviado por Isaque em 10/03/2007
Reeditado em 02/09/2007
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