Sepultura
Poços de escuridão
Traços luzentes projetando o paraíso
Revolta e desejo fundindo-se em razão
Sombria realidade devolvida ao abismo
O silêncio que tanto atormenta
Refletindo no infinito vácuo
Segredos de um universo vaporoso e denso
Em vida, frágil carne, quanto orgulho ostenta!
Vil tecido apenas, abrindo-se ao toque do tempo
O sibilo de incerto destino a esperar
Tal qual brilho do diamante a cintilar
O inacessível perdendo-se na poeira
Outrora arena de paixões, hoje ornato de telúricas olheiras