Estranha poesia
A poesia é como um mel
Que pinga na boca
Para ser saboreada
Procura o verso, mas ele
Está perdido, escondido
No nada das palavras
Querendo ter o desejo secreto
De ser o tudo numa rima versejada.
Num frenesi de amor,
Deixando a pele arrepiada
O verso ama a poesia
Crescendo com intensidade
Até sentir a vida de rimas inundada
Ele declama poemas à sua Musa
Gemendo com rimas apaixonadas
A boca repleta de palavras insensatas
Carícias de versos pela pele dourada
Assim, fica no corpo a poesia terminada.