Tristura...

Coubesse o pulsar,

em algumas linhas...

Esboço somente,

do indescritível...

Entre rabiscos,

o imponderável...

Rasgo da alma,

fluição do éter...

Tentativa inútil,

espelhar o sentido...

Mergulho perdido,

no abismo das horas...

Sombra do que sobra,

rastejando ao ermo...

Olhos de um enfermo,

implorando a cura...

Sem disfarce algum

a dor e a tristura.

Lágrimas roladas,

pelo chão do agora...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 28/12/2012
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T4056786
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