Pernoites
O pensamento andarilho caminha na noite
seguindo rastros de estrelas,
sonha encontrar a nascente de todas as luzes.
Entre elas, deseja uma.
Tão somente apenas... Uma!
A lua oferece tiaras de prata.
Mas são calafrios que tremem o raciocínio.
A mente passeia em sua nudez,
buscando um cobertor...
Há calor entre as dunas das lembranças...
Joga-se na areia e rola no alvitre,
esfarela grãos esvaídos dos dedos
dos ressentimentos...
Cospe nas mãos, faz argila...
Passa nas feridas maledicentes
que afloram da inveja.
Pústula que coça a pele,
na ânsia de ser corpo aquecido
em outro corpo.
Pisca líquidos solventes para a maldade
que especula o inconsciente.
O frio pede aguardente
Entre os fios de cabelos
As mãos são pentes.
A água extrai o sol de dentro
com ácidos corrosivos
pra insônias.
O mar balança-se em chamas
Um alívio... Eis a luz!
Antes fosse outra, mas não foi...
E o dia segue o andarilho!
seguindo rastros de estrelas,
sonha encontrar a nascente de todas as luzes.
Entre elas, deseja uma.
Tão somente apenas... Uma!
A lua oferece tiaras de prata.
Mas são calafrios que tremem o raciocínio.
A mente passeia em sua nudez,
buscando um cobertor...
Há calor entre as dunas das lembranças...
Joga-se na areia e rola no alvitre,
esfarela grãos esvaídos dos dedos
dos ressentimentos...
Cospe nas mãos, faz argila...
Passa nas feridas maledicentes
que afloram da inveja.
Pústula que coça a pele,
na ânsia de ser corpo aquecido
em outro corpo.
Pisca líquidos solventes para a maldade
que especula o inconsciente.
O frio pede aguardente
Entre os fios de cabelos
As mãos são pentes.
A água extrai o sol de dentro
com ácidos corrosivos
pra insônias.
O mar balança-se em chamas
Um alívio... Eis a luz!
Antes fosse outra, mas não foi...
E o dia segue o andarilho!