Mente sem lembrança!
[Prólogo]
"É doloroso compreender esse caminho pra onde
que que eu vá, só lamento, não é solidão
apenas mar, minha mente me irrita, perturba,
não tenho lar, é o destino?, morri? é morar!
Vidas passadas, retornou-me derrubar,
intermináveis décadas, confuso, estarei acolá?
Ilha perdida, caçoei você, confiante digo: viverei sem tiver?."
Mente sem lembrança
Ilha misteriosa (...). céu vermelho,
parece não ter destino, um ancião bêbado,
rir, tropeça, cambaleá mas não vacila,
Lúcido! que ilha é esta? estou só.
Então é meia-noite lá vem o ancião-mor
Protetor da ilha; de porre na mão,
cabisbaixo não tem nenhum tustão,
Ventos cinzentos, atordoa o mar,
Que ondas andantes é o infinito mar,
frente a cabana não tenho lembrança
só tenho pavor, é sancho-pança,
esse azul me persegue é azul do mar.
mente perturbadora vou pra cá?
Vidas passadas, eu construí
Olhar eterno, ninguém aqui.
Ilha perdida, a curiosidade cessa,
mente perturbadora, amor não cessa?
calmaria ou ilusão é o mar de antemão,
fecho a cabana a céu azul, um clarão.
Vidas passadas não tem sentido!
é caminho ou real, amor perdido,
amor entre razão:
sentenças são dadas, é morte ou traição,
sou ancião de antemão.
preso a calmaria da noite, de só ilusão,
terras perdidas: vou te buscar (...)
amor ou ilusão;
O que será?