Mente sem lembrança!

[Prólogo]

"É doloroso compreender esse caminho pra onde

que que eu vá, só lamento, não é solidão

apenas mar, minha mente me irrita, perturba,

não tenho lar, é o destino?, morri? é morar!

Vidas passadas, retornou-me derrubar,

intermináveis décadas, confuso, estarei acolá?

Ilha perdida, caçoei você, confiante digo: viverei sem tiver?."

Mente sem lembrança

Ilha misteriosa (...). céu vermelho,

parece não ter destino, um ancião bêbado,

rir, tropeça, cambaleá mas não vacila,

Lúcido! que ilha é esta? estou só.

Então é meia-noite lá vem o ancião-mor

Protetor da ilha; de porre na mão,

cabisbaixo não tem nenhum tustão,

Ventos cinzentos, atordoa o mar,

Que ondas andantes é o infinito mar,

frente a cabana não tenho lembrança

só tenho pavor, é sancho-pança,

esse azul me persegue é azul do mar.

mente perturbadora vou pra cá?

Vidas passadas, eu construí

Olhar eterno, ninguém aqui.

Ilha perdida, a curiosidade cessa,

mente perturbadora, amor não cessa?

calmaria ou ilusão é o mar de antemão,

fecho a cabana a céu azul, um clarão.

Vidas passadas não tem sentido!

é caminho ou real, amor perdido,

amor entre razão:

sentenças são dadas, é morte ou traição,

sou ancião de antemão.

preso a calmaria da noite, de só ilusão,

terras perdidas: vou te buscar (...)

amor ou ilusão;

O que será?

R Soares
Enviado por R Soares em 21/12/2012
Reeditado em 21/12/2012
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