Alvorada Soturna
A simplicidade imponente da horizontalidade
de um planeta que pintei nas linhas epidérmicas
elaboraram os derretimentos das camas sudoríparas
na pieguice encravada ao leito mortuário de
lampejos de luzes que lamentam oculto o
conformismo de uma flor gravitacional.
Uma mão densa tentou agarrar uma estrela
meiga, brilhante e potente.
O seu núcleo de amores galácticos são ativos
e afastou a invasão tempestuosa que desejava
os beijos eletromagnéticos, da qual o céu
demonstra a ilustre suavidade dos pássaros.
O objeto astrofísico chora a rutilância de uma
galáxia que nunca a pertenceu. O coração, nos
oceanos raivosos de Andrômeda, espera um
fenômeno inútil para deslizar o último suspiro
nos dentes longínquos das constelações contíguas.
As marcas odorantes navegaram a escuta
incandescentes nas noites oníricas, devido
a superfície de uma cereja que voou os sonhos
sem volta nas curvas da galáxia Redemoinho.