...__Tecido pelo gume...___
Lágrimas de gelo, deflagram o meu coração
Tal qual uma supernova cá impactante
Colossal deidade, ardume degradação
São as larvas esfaimadas a devorarem
O último sopro de vida ainda restante
Lancinando as veias de dor a florescerem
Fruto urdido pela flagelação
De meu amargo âmago, ainda brotam
As daninhas sempiternas de afiados gumes
Sangue oleoso que das entranhas jorram
São as lacunas sufocantes desta fria anátema
Comungando ao excremento da terra fétida
Fruto tecido pela mente apática
Colonizam os neurônios que por aqui jazem
Decrépito fruto d´alma sádica
(apenas um exercício poético)