Restruturando a alma...
Reconstrução da alma
Quem resiste à tentação
De Olhar tão fundo,
Com tanta precisão
E curiosidade transbordante...
Desisti da lucidez!
De cair e levantar
E partir novamente nesta busca
Sem por vezes ser válida...
O mistério existe
Porque há sempre
Quem nele pense...
Por tantas vezes eu
Fui ao seu encontro
Braços abertos... Como me atirando
No confortável e prazeroso abraço de um amante...
Acolhi minha ignorância,
E meus olhos se abriram
Para o aprendizado
Desistir do meu eu construído...
Conhecido.
Mergulhei na eterna busca de mim
Morrer é um caminho solitário e reverente...
Requer tempo
Reflexão...
Morre-se a cada dia
Se quiser viver para o conhecimento
Faz necessária a escuridão
Para que haja ascensão da luz.
Sorvo desse prazer angustiante
Que ao mesmo tempo mostra-se
Revigorante e belo... Como só o que é o belo
Pode ser em si...
Revisto-me do inusitado
E a verdade hoje, se apresenta.
Tão aparente quanto
O não existir dela, plena em si mesma.
Enquanto palavra...
Pois que é verbo
O melhor, O VERBO!
Se meus olhos atentos a perdem
Os da minha alma reconhecem
E reverenciam
Pois bebem da beleza na origem
Redescubro-me filha de Deus
E por isso mesma apta a qualquer mergulho
Pois tenho em mim
A certeza da pureza
Das águas que mergulho...
Sua nascente brota do trono de Deus.
__Retorno aqui a meus escritos
Sentindo que eu me fiz falta,
E que senti muita falta, dos meus amigos do recanto.__