TENTO BUSCAR NA QUIETUDE DA MATA...
Adentrei na mata, feito fera ferida
No peito, uma amarra, um nó na garganta
Ao longe, o som de uma melodiosa cachoeira
Faz-me verter em lágrimas copiosas
Uivo a dor do desencanto, do desamor
A flor murcha na mata, perde o encanto
Feito um cão sem dono...um lobo sem voz
Meu uivo é mudo, meu sentimento é brando
Busco, no viço da mata, na resistência do lobo,
No instinto do cão; uma saga real, onde possa
Encontrar mesclas do verde, da adaptação,
Do impulso vital, e assim dentro de mim
Encontrar o meu mundo...num mundo real