BARQUINHO DE PAPEL
Ysolda Cabral
 
  
Hoje eu trago:
Mãos frias, olhar parado...
Num dia de Sol Nublado.
 
No papel;
Traço um dado...
 
Um lado pinto de alegria,
No outro o verde da esperança,
E de repente me sinto criança.
 
Já o terceiro lado,
Pequeno espaço do nada,
Deixo vazio...
 
Chegando no quarto,
Jogo o papel pro alto...
Que de volta,
- Como num passe de mágica -
Vira barquinho.