UMA CONCHA AO MAR...

Trago em mim anseios
Profundos,
Que ecoam em meu silêncio
Vazio...
Na inquietude de meu ser
Caleidoscópico,
Fragmentos dançam,
Emaranhados nas teias
De minha alma abstrata...
São pequenos retalhos
Desconexos,
A borbulhar como
Fagulhas incandescentes...
E nessa angústia
Exacerbada,
Lanço-me como uma
Concha ao mar
Das ilusões...
Banhada nas águas
Da inspiração,
Tento rabiscar
Meus versos...
Pequenos grãos de
Areia,
Afogados nas
Espumas brancas
Do mar...
Um dia, quem sabe,
Meus lamentos
Serão ouvidos,
Pela imaginação de
Quem crer na
Magia fascinante
Do mar...

 



Uma interação inspiradora do poeta Alfredo D Alencar:



Uma garrafa contendo teus versos
Tangida pelas ondas
Vai acostar
No lado oposto do mar.


 
 
BETH LUCCHESI
Enviado por BETH LUCCHESI em 09/12/2012
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T4027340
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