Grafiteiro de Papel

Quando danço, sou poeta dos pés

Quando canto, sou poeta da voz

Quando escrevo, forjo as palavras

Com tintas nobres nas cores:

Azul, vermelho ou preta.

Sou tatuador de letras, desenhos,

manifestos e sonhos de caneta

Viajante da vida, humano terráqueo,

Da noite e do dia, poeta feliz

Do meu inferno e dos meus dias de céu.

Sou eu, aprendiz e grafiteiro de papel.

Jaime Matos

Jaime Matoss
Enviado por Jaime Matoss em 09/12/2012
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