Grafiteiro de Papel
Quando danço, sou poeta dos pés
Quando canto, sou poeta da voz
Quando escrevo, forjo as palavras
Com tintas nobres nas cores:
Azul, vermelho ou preta.
Sou tatuador de letras, desenhos,
manifestos e sonhos de caneta
Viajante da vida, humano terráqueo,
Da noite e do dia, poeta feliz
Do meu inferno e dos meus dias de céu.
Sou eu, aprendiz e grafiteiro de papel.
Jaime Matos