Filhos da terra

Alferes em vigília

Clamem vossa indignação

Quem semeia colhe

Paz em comunhão.

Fruto de um amor sereno

Não te ponhas a deriva

Labora com afinco

Quem ama, cultiva.

Floresce novamente.

Estações perplexas são como indulgências

Resgates do futuro? jamais

Tem sede do hoje não da humana demência

Veredas do além

Extremos do infinito

Entrega ao Pai toda sorte

Dele, sê submisso.

Volta a cantar

Traga para perto a melodia do infinito

Vaga feito estrela ao luar

Fala das obras do bendito.

Goza teu espaço... sai de que suga a luz

Incrédulos sorvem paz na escuridão

Sem rumo, destoam do mundo

A dor é o seu refrão.

Estrelas da manhã

Fluam benções matutinas

Raios de sol a bailar

Descerrem as cortinas.

Manoel Claudio

04/03/07 - 11:50h

Manoel
Enviado por Manoel em 04/03/2007
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T400841
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