Autonomia

O amor muitas vezes parece estar preso dentro de uma fantasia que criamos

Outras vezes parece que criamos janelas invisíveis e sem raízes só para imaginar como seria aquele amor que não vivemos.

Chegamos a imaginar um amor que não existe para podermos sobreviver, dançar, sonhar, escrever....

Enroscamos-nos nesse amor sem pesar, sem medir as conseqüências...

E a vontade de viver esse momento é tanta que sonhamos de olhos abertos.

Ah! Como eu queria ter muitos momentos assim...

Eu queria dar a você um monte de momentos para te ver feliz, para te ver sorrir.

Eu queria te devolver os momentos bons que eu já tive, que eu vivi

Naquelas horas tristes eu queria poder te abraçar bem apertado, e dizer o quanto você é importante pra mim.

Queria te levar pra passear por aí na minha garupa, pela estrada do sorriso.

Ou simplesmente assistir contigo o por do sol ou um amanhecer.

Cantar uma canção e te ver sorrindo com os olhos.

Mostrar pra você como são belas as estrelas que já nem existem mais.

Queria tocar teu coração com meus versos em melodia.

Sei que tenho tão pouco a dar. Fantasias, poemas, palavras...

Algumas gotas de otimismo, de apoio, de longe, longe...

Enfim, meu show não pode parar, tenho que continuar...

Tenho que continuar sonhando, aqui, você aí...

Vou carregar pra sempre meus momentos, minhas aventuras...

Vou me deitar na sombra dos dias em que aconteci de verdade.

Cantando e ouvindo sempre as nossas canções.

Assim terei você sempre por perto, curioso para saber qual a próxima música.

Vou embalar tuas noites de solidão te levando pra passear nos meus pensamentos.

De alguma maneira estaremos sempre conectados, virtualmente presentes e inevitavelmente distantes.

Estaremos ligados pelos absurdos e pelas paralelas que a vida nos traçou.

Só sei ser assim..

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 27/11/2012
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