Agro gosto
Agro gosto
Um fétido e agro gosto há de achar em
teus frágeis nervos, comerei as gralhas.
Mas oscila em vão na poeira e logo se
decompõe no ventre e se atrapalha.
Análoga e diversa é sempre o nosso
ancestral na sua evolução sobre o natural.
O findo do milênio está checado, numa
viscidez vegetal na argila animal.
No mato irrefletido tem uma lenha
na trilha, sou miserável mas me vejo
tranquilo no ensejo, depois quando o
surto aborda á noite verá o pobre beijo.
Alguma caveira aceita os dilatados e
massacram corpos com marcas sintéticas.
Deixa a casa com lassidão bestial, começa
e cinge a água e as falanges esqueléticas.
http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).