Toque de Vampiro
Cinzenta noite de março
O acaso me convida a solidão
Pelo chão, sangue, imersos passos
De dor vivida , desinibida aflição
O breu me afogara perdição
Meu corpo pálido, uma madrugada
Conturbada, cessada luz e exploração
Vida tirada, mordida, pedradas
O mar vermelho me imerge tentação
Com um sopro do som da manhã
E outrora difere uma emoção
Veia pulsante, símbolo, talismã
A luz transpira liberdade dolorosa
Marcada pela lembrança incondicional
Jorrada perda pela morte, tenebrosa,
Incorrupta ação, desfecho surreal
Em braços de um ser da escuridão
Os antigos laços me trouxeram a questão
Estar vivo por batimentos do coração,
Em misteriosa morte, gritos do sol, eterna estação...