Toque de Vampiro

Cinzenta noite de março

O acaso me convida a solidão

Pelo chão, sangue, imersos passos

De dor vivida , desinibida aflição

O breu me afogara perdição

Meu corpo pálido, uma madrugada

Conturbada, cessada luz e exploração

Vida tirada, mordida, pedradas

O mar vermelho me imerge tentação

Com um sopro do som da manhã

E outrora difere uma emoção

Veia pulsante, símbolo, talismã

A luz transpira liberdade dolorosa

Marcada pela lembrança incondicional

Jorrada perda pela morte, tenebrosa,

Incorrupta ação, desfecho surreal

Em braços de um ser da escuridão

Os antigos laços me trouxeram a questão

Estar vivo por batimentos do coração,

Em misteriosa morte, gritos do sol, eterna estação...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 14/11/2012
Reeditado em 18/06/2014
Código do texto: T3986326
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