REMINISCÊNCIAS


Trazido nas asas do vento gélido
Um confrangimento invadiu seu coração
Sentiu porém, que eflúvios doces
De resignação lhe visitavam 
E balsamizavam seus sentimentos,
Torturados pela dor da solidão
Infindáveis reminiscências,
Lhe chegavam em lufadas
Resultado de sonhos recorrentes,
Mas, jaziam no solo de sua incompreensão
Era alma de pouca evolução
Captava os sinais,
Porém, não sabia decifrá-los devidamente
O que faltava-lhe em fé
Sobrava-lhe em medos descabidos
Amontoava-se em fantasmas adormecidos
Pobre criatura, que empobreceu em trevas
Emaranhada em seu próprio destino.


(foto da autora- Central Park)



Lenapena
Enviado por Lenapena em 14/11/2012
Reeditado em 14/11/2012
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