Angústia, deixa-me?
Dias que vens em rotinas absurdas,
em fartos desânimos,
cansaços infindáveis...
Já bastam os medos,
as guerras individuais,
entre eles morrer,
acamado ficar,
em tolerantes amores,
amigos e inimigos a cativar.
Em sonos tão longe,
em buscas fenomenais,
no vácuo deixado, ofuscado,
entre frustradas tentativas,
da perfeição inexistente nos viventes,
sem agrado algum aos homens.
E a chuva quebrando, silenciosa,
monotonias e grilhões,
na farta angústia do meu eu,
liberdade...