PESARES ENTRE PENSARES
Meus pesares advém entre os pensares que viajam muito além de mim
Ambos são arquétipos do meu eu emaranhando
Nas sombras que me rodeiam a exaustão
Ao qual dilui-se de uma forma que contamina
E finda num átimo qualquer de distração
Que incendeiam e transfigura essa figura de cera que andarilha
Pelas vísceras e entranhas que se desfazem
No grito mais mudo e no olhar mais cego
Na verdade meus alterados alteregos
E sem poder viver sem eles
Eu sem arruaça me entrego
Debaixo de cobertas
Protegido de descobertas
Tendo múltiplas almas de soslaio encobertas
E de longe por frestas, mesmo às cegas
Eu meio narciso as amo e não nego.
Meus pesares advém entre os pensares que viajam muito além de mim
Ambos são arquétipos do meu eu emaranhando
Nas sombras que me rodeiam a exaustão
Ao qual dilui-se de uma forma que contamina
E finda num átimo qualquer de distração
Que incendeiam e transfigura essa figura de cera que andarilha
Pelas vísceras e entranhas que se desfazem
No grito mais mudo e no olhar mais cego
Na verdade meus alterados alteregos
E sem poder viver sem eles
Eu sem arruaça me entrego
Debaixo de cobertas
Protegido de descobertas
Tendo múltiplas almas de soslaio encobertas
E de longe por frestas, mesmo às cegas
Eu meio narciso as amo e não nego.