Andanças Noturnas
Vejo o brilho do sol
Refletido na lua
Encravada no teu olhar
Ouço ao vento
Um doce lamento
Que chora e pergunta
Qual fim terá o destino.
Sinto teu negro véu
Frio e envolvente
Como um toque de ninar
A canção de agora
Já não é como outrora
Nem move nem comove
Seja qual for o ritmo.
No rosto...
O ar livre batendo.
Na alma...
As verdades gravadas.
Vou pelo caminho, mas não esqueço de deixar marcas.