Cavaleiro de sonhos cavalgando o vento
E quando a coragem se perde no tormento
Surge dos trovões negro corcel do poder...
Seguindo vou... Rumo ao calor da luta
O fim da escuridão, o novo amanhecer...
(Que o medo seja chama de bravura!)
Em campos abertos
Apenas o sol e a sombra
Em campos abertos, vivo para viver...
Lutar, ganhar, amar ...Perder e renascer!
Galope soberano nas estradas do tempo
Apenas eu e o deus habitante de meu ser
Tão somente "eu" cavalgando o medo...
Em campos abertos
Galope soberano ao pico mais alto da terra
Talvez o descanso... O sorriso... O fim da guerra...
Corcel negro de meus sonhos...
Manifestação de meu poder de homem
Martirizado nesta pobre esfera...
Poder que me derruba...
Cavalo veloz que muitas vezes não me espera...
Corcel negro de minha quimera
Manifestação gloriosa de meu segredo...
Mas tudo é poeira, sol, sombra e vento...
Ah! Que ainda te domo alma inquieta
Que chora diante os tambores da guerra...
Ah! Que ainda te domo minh’alma
Que na face do desespero
Mostra-se grandioso corcel negro!