Calabouço
Cá baixo estou
E não há quem possa me levantar
Cá baixo estou
Meu canto baixinho assim suplicar
Valha-me do que sou
Morta por amor...
No calabouço das incertezas
Nos escombros das destrezas;
Metamorfose dos meus sonhos
Distorcidos por imagens insolentes
Um grande amor que me deixou desfalecida
Más será que um amor nos remete ao improviso?
Eu bem sei o que é sentir a dor
Por vezes do nada você me deixou...
Mas se um dia morreres por arrependimento
Não te esqueças;
Cá baixo estou.
Pela autora Christine Aldo
Março de 2012 no dia 15.