Seus mistérios...

Mesmo depois de morto me faz rir

enquanto o descubro um pouco

enterrado,

(sem a possibilidade fria de envelhecer)

Mas como tão vivo?

Desenhando minha letra

até bem vestido, nos lugares

imitando os meus atos

mesmo olhar penetrante de outrora

Como tão vivo? Meu ego confunde;

É bom pro seu, não? Ver enlouquecer-me.

Se bastasse essa vida que me sobra

você confirmaria cada vez mais

o amor que sinto por mim

depois de morto,

sem mais o pesar da perda,

o desespero da procura

a languidez das lembranças... Depois

de tudo isso, somos os mesmos perdidos!

Hipotética história, suposto sujeito

porque não há certeza se ao menos existo

menos ainda se tu inexiste.

Shauara David
Enviado por Shauara David em 17/10/2012
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