Seus mistérios...
Mesmo depois de morto me faz rir
enquanto o descubro um pouco
enterrado,
(sem a possibilidade fria de envelhecer)
Mas como tão vivo?
Desenhando minha letra
até bem vestido, nos lugares
imitando os meus atos
mesmo olhar penetrante de outrora
Como tão vivo? Meu ego confunde;
É bom pro seu, não? Ver enlouquecer-me.
Se bastasse essa vida que me sobra
você confirmaria cada vez mais
o amor que sinto por mim
depois de morto,
sem mais o pesar da perda,
o desespero da procura
a languidez das lembranças... Depois
de tudo isso, somos os mesmos perdidos!
Hipotética história, suposto sujeito
porque não há certeza se ao menos existo
menos ainda se tu inexiste.