MORCEGO
O avestruz vestiu-se em penas de pavão
Viu-se tão colorido, acreditou ser bonito
Entoou uma canção dissonante
Queria ser um rouxinol
Não alcançou nem o si, nem o sol
Estufou o peito, deu um jeito
Queria ter a pose de um cisne negro
Mas o avestruz não era pavão
Nem rouxinol
Nem cisne negro
Era morcego!
O avestruz vestiu-se em penas de pavão
Viu-se tão colorido, acreditou ser bonito
Entoou uma canção dissonante
Queria ser um rouxinol
Não alcançou nem o si, nem o sol
Estufou o peito, deu um jeito
Queria ter a pose de um cisne negro
Mas o avestruz não era pavão
Nem rouxinol
Nem cisne negro
Era morcego!