MORTE

Sou em cárcere
Deste corpo imenso
Onde minhas mãos se perdem
Numa avalanche de carinhos todos
Instintivamente viçoso e tão proibido
Mais que se agitam dentro de mim e pouco
A esquiva da beira duma cama ardente é nada
E metade do ardor mágico sobe-me em pétalas todas
Severa vontade de abandonar-me em teus braços e colo
E deixar vibrar os sentidos que avisam em arfo e longo zelo...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 13/10/2012
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