APENAS UMA DRÍADES
No céu o majestoso pássaro emplumado
Abre suas assas douradas sobre nós
Nada como um dia após o outro
Depois da tempestade... A bonança
Ontem minh’alma chorava...
Por ter acordado do conto de fadas
Comigo tudo é às avessas!
Meu sapo não virou um príncipe encantado
Eu não sou uma princesa
O príncipe virou um sapo
Em seu reino não reinarei
Serei apenas uma Dríades
Meu reino será o bosque
Meu palácio uma árvore
O príncipe será meu sapo
E cantará todas as noites
No céu a prateada lua solitária
Espera o pássaro emplumado abrir as asas
Minha’lma com todas as outras Dríades
Passeando entre as folhagens.