DESATINADAMENTE

Por onde andei

Não deixei saudades

Deixei a porta aberta

Pois não privo a liberdade

De conhecer muito mais

A minha poesia

Precisa da melodia

Que a vida faz

Não me prendo em teorias

O que a vida me ensinou

Vale muito mais.

Sinto-me bem sozinho

Solidão jamais

Não quero milhões de amigos

Em redes sociais

Mentir é pra políticos

E homens normais

Da fria burguesia

Que cobre o pobre de jornais

Meus verdadeiros amigos

Foram os meus pais.

Quando cheguei

Ninguém me esperava

Nada deixei pra trás

Eu vivo sempre o presente

Que vale muito mais

Ignoro o pra sempre

O novo é que me atrai

Não esqueci meu passado

Ele é que não existe mais

Ando só para frente

Sem olhar pra trás.

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 08/10/2012
Código do texto: T3922304
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