A SERPENTE
Não é o pássaro emplumado
O grande AKENÁTON!
É a sorrateira serpente...
Dando novamente seu bote
Acendendo a chama flamejante
Trazendo seu fogo ardente
Descompensando meu coração
Fazendo-me perder a compostura
Tudo que eu mais queria...
É navegar em águas tranqüilas
No barco aconchegante do amor
Embalada pelas suaves ondas
Mas eis que chega ela.... Vaidosa!
Arrogante... Sedutora... De surpresa
Como fogo quente queimando a palha
Trazendo dúvidas e incertezas
Talvez o amor tenha vacilado
Descuidou não foi zeloso
Não me colocou como selo
Sobre seu coração
A serpente matreira de espreite
Como mandrágoras exalando perfume
Chegou sorrateira dando seu bote certeiro
Fazendo-me refém com sua astúcia e malícia
Colhi em noite de lua cheia...
Em fictício campo mágico
Afrodisíaca...alucinógena e narcótica
Comi da raiz de mandrágora