Sono diurno

Sono que te quero, amigo

Não venhas agora,

Como num castigo,

Mas na tua hora boa

Quando estou à toa

No propício abrigo

Sono que desejo em sonho

Quando me proponho

Em riste a me deitar

Anjo da noite que aporta

Me anina e solta

A sua magia

Quero tua companhia

Mas durante o dia

Deixa-me em paz

Paz é agito que aflito

Tanto solicito

Para te afastar

Sono não me guardes mágoa

Só porque minha guarda

Ainda resiste

Confesso-te gostaria

Que também ao dia

Não me assistisses