CANHÕES PROTÔNICOS (de "Projeto para uma revolução Fundamentalista")

Armado de infinitos canhões protônicos,

mas de alma e pernas abertas,

passo a vez

de uma vez por todas

ao Senhor dos Vértices

e jogo ao poço

um ramo

de erva benta,

para dar um novo cheiro

aos nossos sonhos.

Ignoro a distância

e pulo sistematicamente

a cerca

de papel amarelo,

que separa

o meu desejo

dos

seus

e

junto assim

o pecado

e

a sina,

a qual registra

sob a égide do papel,

o olhar

da máscara.