O FIAPO DE LUZ
Exaspero-me em agonias
à busca do pomar de virgens maçãs
insolente intruso, um potro doido
afogando-se de luzes
furtiva foz de plasma fugidio.
Grita o fôlego da geração
(dentro de mim o antecedente)
a emoção assunta o inocente signo.
O rio virtual transborda o espelho.
Cavalgo o rastilho, anônimo pirilampo.
E o celular vivaz, salutar farol.
Ambos resistimos em ardiloso azul.
A um novo tempo, o círio luzidio.
Não me aprazem gosto, motivos
o surto de cotidiana motivação.
Zás-trás! Arrepiam-se os pelos,
alumiam-me os neurônios.
A fagulha foi-se ao céu de Pégaso. Luzes.
Voeja-se à cata do centauro. Mito. Palavra.
MONCKS, Joaquim. O AMAR É FÓSFORO. Obra inédita em livro solo, 2012/24. Revisado.
https://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/preview.php?idt=3898370